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    Roteiro da nauegação da careira [sic] da India feito por Aleixo da Mota pilloto della, segundo o que esperim[en]ta em trinta e sinquo annos q[ue] ha q[ue] nauega pella dita careira [sic] p[ar]a a India aonde te[m] feito seis viage[ns] de pilloto [ Manuscrito]
     
    AUTOR(ES): 
    Mota, Aleixo da, antes de 1586-1630; Perestrelo, Manuel de Mesquita, fl. 1576, ant. bibliog.; Costa, Família,ant. possuidor
    PRODUÇÃO: 
    [Ca 1621]
    DESCR.FÍSICA: 
    F. [1-48], enc. ; 27 cm
    REF.EXT.: 
    Autor e ms. referidos em: Albuquerque, Luís - Dicionário de História dos descobrimentos portugueses II, 764; Fontoura da Costa - A marinharia dos descobrimentos, p. 337, 342, 352, 399, 460 e 449; Foutoura da Costa, A. - Bibliografia Náutica portuguesa até 1700, p. 94 (141 Ma) e 40 (60 M); Boxer, C. R. - Portuguese roteiros, 1500-1700, [S.l. : s.n.], 1934 (Separata de The Marineras Mirror, 22), p. 183; Iria, Alberto - Da navegação portuguesa no Índico no século XVII : documentos do Arquivo Histórico Ultramarino, p. 34-35; Vasconcelos, Frazão de - Pilotos das navegações portuguesas dos séculos XVI e XVII, p. 3-4, 74; Pereira, Esteves - Diccionário histórico, chorográphico, heraldico, biográphico, bibliográfico, numismático e artístico 4, 1309
    Sobre Manuel de Mesquita Perestrelo: Albuquerque, Luís - Dicionário de História dos descobrimentos portugueses II, 884-886; Fontoura da Costa - A marinharia dos descobrimentos, p. 327, 458-459; Foutoura da Costa - Bibliografia náutica portuguesa até 1700, p. 87 (135 M) e 40 (60 M)
    Ms. descrito em: Catálogo "Viagens de Bartolomeu Dias e Pero da Covilhã : por mar e terra", Lisboa: Biblioteca Nacional, [1988], p. 101 Histoire de la navigation de Iean Hvgvues de Linschot Hollandois, aux Indes Orientales
    Ms. traduzido em: Thevenot, Melchisedec - Relations de divers voyages curieux [...], Paris, 1696
    Ms. publicado em: Gabriel Pereira - Roteiros portugueses da Viagem de Lisboa à Índia nos séculos XVI e XVII, Lisboa: Imp. Nacional, 1898, p. 93-199
    PROVENIÊNCIA: 
    Desenho aguarelado com representação do brasão de "Armas dos costas", no r.o da segunda f. de guarda PTBN: COD. 6806//2
    NOTAS: 
    Letra da mesma mão
    Segundo Gabriel Pereira trata-se do original de meados do séc. XVII
    Guia de navegação para a Índia, com indicações sobre os regime de monções e outras indicações de natureza científica. O autor terá tomado por base os vários roteiros desta carreira que haviam já sido feitos, acrescentando novos elementos resultantes da sua experiência no mar, "com seis viagens redondas à Índia". Aleixo da Mota transcreve mesmo parcialmente o roteiro de Manuel de Mesquita Perestrelo "Roteiro do Cabo da Boa Esperança ao das correntes" (1575) (cfr. f. [34 v.])
    Aleixo da Mota (fl. 1595-1622), foi piloto da carreira da Índia, rota que percorreu desde 1595. Durante os seis primeiros anos fez diversas viagens à Índia como marinheiro. Em 1601 ascendeu à categoria de soto-piloto, partindo nesse mesmo ano para o Oriente, a bordo do galeão "Santo António", o qual naufragou em Socotorá. Nos três anos seguintes permaneceu na Índia, servindo como piloto das rotas locais. Em 1604 regressou ao reino, mas como simples passageiro, na nau "Conceição", que arribou na Galiza. Chegaria só a Lisboa em 1605, como piloto da nau "S. Roque". Dois anos depois voltou para Goa na nau "Oliveira"; no regresso encontrou a nau "S. Jacinto", que acompanhou até Angola, por esta vir com um pequeno rombo. Em 1610 foi ao Brasil como piloto da nau "Jesus" e em 1612 e 1616 pilotou novamente de duas naus da carreira da Índia, a "Nossa Senhora do Cabo" e a "Vencimento", respectivamente. No ano seguinte foi nomeado, pelo Conselho da fazenda, para exercer o cargo de piloto de uma das naus da armada da Índia. Não se sabe se chegou a partir para Oriente nesse ano, mas é certo que seguiu em 1620 como piloto da nau "Nossa senhora do Paraíso", regressando a Lisboa em Novembro de 1622. Terá morrido a 21 de Julho de 1630, deixando escrito um roteiro da carreira da Índia, redigido por volta de 1621
    Manuel de Mesquita Perestrelo (ca 1510-?), cartógrafo português natural de Santo Estêvão de Alenquer, filho de Pedro Sobrinho de Mesquita e de Francisca Perestrelo. Terá feito uma primeira viagem à Índia, partindo de Lisboa a 25 de Novembro de 1547, na companhia de seu pai e irmão, regressando ao reino provavemente pouco tempo depois dessa data. Em Março de 1549 partiu de novo para a Índia, agora como passageiro ou tripulante da nau "S. Bento"; aí permaneceu talvez até 1554, altura em que regressa a Portugal. Esta viagem de retorno ao reino revelou-se muito atribulada, vindo a nau S. Bento a naufragar três meses após o embarque, junto da boca do rio do Infante, próximo, portanto, da costa da África do Sul. O seu pai e, posteriormente o seu irmão, morrem vítimas do náufrago, ao qual sobreviveu juntamente com mais 24, das 473 pessoas que seguiam na nau inicialmente. Manuel de Mesquita Perestrelo acaba mesmo por relatar sua trágica experiência sob o título: "Naufrágio da nao Sam Be[n]to, summario da viage[m] que fez Fernão daAlvarez Cabral, q[ue] partio para a India por capitão moor da costa do cabo da Boa esperança, e dos seus trabalhos e morte, e do q[ue] maois socedeu aos q[ue] da sua co[m]panhia escaparão docaminho q[ue] fizerão por terra e mar: até chegarem as ditas partes..." (posteriormente integrado na "História trágico-marítima", de Bernardo Gomes de Brito), impresso pela primeira vez em Coimbra, no ano de 1564, por João de Barreira. Em 1562, comandou uma frota para o castelo de S. Jorge da Mina, com indicação do rei de aí ficar como capitão-mor, cargo que desempenhou por pouco tempo, pois logo em 1563 foi preso sob a acusação de ter evitado o combate com um barco inglês que passara nas proximidades da Mina. Depois de lhe ser concebida a carta de perdão, foi nomeado por ordem régia em 1570, capitão da fortaleza de Maluco. Segue depois para Moçambique, e entre 1575 e 1576 dedica-se ao levantamento cartográfico e topográfico da costa africana desde o cabo da Boa Esperança. Deste trabalho sai a obra "Roteiro dos portos, derrotas, alturas, cabos, conhecenças, reguardos e sondas, que ha perto da costa desde o cabo da Boa esperança até o das Correntes", de que se conhecem três exemplares, cópias(?) (ritish Library, Biblioteca Pública de Évora e Biblioteca Municipal do Porto)
    O ms. serviu de base à edição feita por Gabriel Pereira com o título: "Roteiros portugueses da Viagem de Lisboa à Índia nos séculos XVI e XVII", Lisboa: Imp. Nacional, 1898, p. 93-199; foi traduzido para francês e publicado no tomo II da "Colecção de viagens de Jacques Langlais" (1664) e nas "Relations de divers voyages curieux [...]", de Melchisedec Thevenot (1696), com o título "Routier pour la navigation des Indes Orientales, avec la description des isles, barres, entrées de ports et basses ou bancs, dont la connaissance est necessaire aux pilotes : par Aleixo da Motta, qui a navigué dans ces mers laespace de trente cinq ans en qualité de pilote major des caraques de Portugal, traduit dún manuscript portugais"; e foi em grande parte transcrito por Manuel Pimentel na sua "Arte de navegação", impressa em 1699 (cfr. PTBN: RES. 2563 V.)
    Data segundo Foutoura da Costa, que toma por base a referência ao último ano de viagens para a Índia citado na obra (1620)
    Na f. [23], nota marginal ms. em letra de outra mão, provavelmente de outro piloto de navegação: "na minha carta esta 25 legoas". Boxer afirma tratar-se do piloto do galeão "Nossa Senhora de Atalaia", 1641 (cfr. p. 183)
    CONTEM: 
    Constituído por: Viage[m] de Lisboa p[ar]a o cabo de Boa Esperança e[m] março ou sept[embr]o (f. [1] v.); Viage[m] do cabo de Boa Esperança para Goa o Monssambique p[or] dentro da ilha de São Lourenço (f. [5] v.); Viage[m] de Monsambique p[ar]a Goa na monção de agosto [...] (f. [10] v.); Viage[m] de Monsambique p[ar]a Goa na monção de março [...] (f. [12] v.); Viage[m] do cabo de Boa Esperança p[or] fora da ilha de São Lourenço p[ar]a Goa ou em Cochim (f. [14] v.); Viagem que se pode fazer no tarde astandosce(?) a leste dos Garagaos e Saia de Malha, co[m] a monção gastada e se[m] mantim[en]tos de man[ei]ra q[ue] se tenha [...] emuernar a Mombaça ou a Monsambique [...] (f. [17]); Viagem de Bombaça p[ar]a Goa na monção de março e abril (f. [20]); Viagem que se pode fazer passando tarde o cabo da Boa Esperança p[or] dentro da ilha de São L[ouren]ço (f. [20 v.]); Viage[m] de Goa p[ar]a o cabo de Boa Esperança por o Monsambique e por dentro da ilha de São Lourenço (f. [21 v.]); Viagem de Cochim p[ar]a o cabo de Boa Esperança por Monsambique (f. [24 v.]); Viagem de Goa p[ar]a o cabo de Boa Esperança p[or] fora da ilha de São L[ouren]ço e carreira uelha (f. [25]); Viage[m] de Cochim p[ar]a o cabo de Boa Esperança p[el]la carreira uelha p[or] fora da ilha de São Lourenço (f. [25 v.]); Viage[m] do cabo de Boa Esperança p[ar]a Lisboa pella ilha de Santa Elena (f. [29]); Viage[m] do cabo p[ar]a [sic] de Boa Esperança p[ar]a L[i]x[bo]a pella costa de Angolla (f. [30]); Viagem de Angola p[ar]a L[i]x[bo]a (f. [31] v.); As sondas e conhecenças do cabo da Boa Esperança the a Bahia da Alagoa[...] segundo as escreueo Manoel de Mesquita o ano de mil quinhentos setenta e sinquo [...] (f. [34] v.) Altura e sitio do baixo da Judia segundo o que pilotos escreuerão he eu ui he esprimentei co[m] a uista deste (f. [38] v.); Sitio da ilha de Socotora asy como eu a uy e nella emuerney o ano de 1612 na nao Cabo (f. [39] v.); Aduirtençias sobre a demarqação da agulha [...] (f. [41] v.); Fabriqua da agulha de marqar e erros que podem ter e como se pode emendar (f. [45] v.) . - Encadernado com outros textos de saber náutico quinhentista, entre eles o roteiro de viagem, de ida e volta, para Malaca, de autor anónimo e redigido depois de 1640, em letra da mesma mão deste ms.
    END. WWW: 
    https://purl.pt/22867
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