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Tratado da ruação para emenda das ruas, das cidades, villas e logares deste reino... / Por Jozé de Figueiredo Seixas [ Manuscrito]

Seixas, José de Figueiredo, ?-1773 ; Pombal, Marquês de, 1699-1782, dedicado a

[72] f., [3] f. il. desdobr., [3] f. br. ; 33 cm

Moreira, Rafael (1984) "Uma utopia urbanística pombalina: o Tratado da Ruação de José de Figueiredo Seixas". In: Santos, Maria Helena Carvalho dos, coord. - Pombal Revisitado. Lisboa: Editorial Estampa. II vol., p. 131-144

Original. Autógrafo assinado

Texto e desenhos de execução cuidada

O autor trabalhou como pintor na Sé do Porto, em Vila Real e na Capela Nova, também conhecida por Igreja de São Pedro Novo. Já arquitecto, supervisionou, desde 1756, a construção da Igreja da Ordem Terceira do Carmo (Porto)

Título completo na f. de rosto: "Tratado da ruação para emenda das ruas, das cidades, villas e logares deste reino Em duas partes dividida. A primeira contem a forma, e grandeza, que devem ter os destritos das Povoações, e o quanto estas hao de distar huas das outras, com a divisam particular de cada hum em praças, edificios, ruas, caminhos, e campos, e a forma, e grandeza, que estas partes devem ter, para serem comodas, geraes e formozas. E na segunda parte se trata o modo de reduzir o defectuozo ruamento das antigas povoaçoes, á perfeçião [sic], que se aponta na primeira parte Offerecido ao illustrissimo, e excellentissimo senhor Sebastião Jozé de Carvalho, e Mello. Conde de Oeyras [...] Por Jozé de Figueiredo Seixas, pintor e arquitecto das obras das igrejas de Nossa Senhora da Lapa das Confissões e da de Santa Anna dos Terceiros Carmellianos, e Mestre da Aula de Riscar na cidade do Porto

Segundo palavras do autor, o objectivo deste tratado é clarificar o "modo como se deve dividir perfeitamente hum Reyno por Provincias, comarcas, cidades villas e lugares" (f. 4)

Datação segundo Rafael Moreira (1984)

3 f. desdobr. com desenhos a tinta- da-China e aguada

Dividido em duas partes (além da introdução e um prólogo): a primeira Modo de edificar perfeitamente hua regular povoação (f. 4-34v.), e a segunda Modo como a fealdade das plantas das povoações antigas deste Reyno se devem fazer formozas por couzelas regulares de casas de campos, baldios, emendando-lhe nas suas praças, ruas, estradas, caminhos o defeito de serem estreitas, tortas, esconsas, curtas ou cumprindas (f. 35-58v.). Inclui ainda um "Apêndice".

https://purl.pt/16597

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